Após mais um dia triste carregado de funestas notícias que desabam sobre nossas cabeças como as águas que caem do céu, desabei no sofá. Há algo de insano nesta tempestade causada pela Covid. Decidi ouvir música para desanuviar a minha mente.
Por obra do acaso, a primeira canção da playlist do YouTube foi "Lady in Red" com imagens da comédia romântica "A mulher de Vermelho" (vale a pena conferir a música e o filme).
Que sensação prazerosa! Foi um alívio! Foi uma catarse!
Respirei fundo e senti pronto para escrever meu último texto a respeito da temática sete pecados capitais, ou seja, a luxúria.
Abaixo os links dos textos sobre os demais pecados:
Luxúria ou lascívia, segundo a doutrina católica é um dos sete pecados capitais. Dizem que é um pecado mais "forte", pois, é a "porta" para levar a outros pecados.
Quão voraz pode se tornar uma alma a ponto de escravizar e ser escravizado pelo desejo, pela posse, pelo vício?
Durante o decorrer da História do Mundo, diversas religiões a condenavam ou a desencorajavam em maior ou menor grau. Até mesmo no famoso livro oriental Bhagavad Gita, há uma passagem marcante: "É a luxúria, nascida dentre a paixão, que se transforma em ira quando insatisfeita. A luxúria é insaciável, e é um grande demônio. Conheça-a como o inimigo".
Enquanto pesquisava sobre a Luxúria, a bela canção de Chris de Burgh me levou a frase de Platão: "Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida".
Caro leitor, a luxúria tem tudo a ver com os tempos atuais e não quer dizer especificamente sobre o sexo. Almas egoístas, perversas, pervertidas nos rodeiam, nos provocam, nos ferem e nos matam.
Desde o instante que recebemos o "sopro divino" temos de viver. A vida é bela, e é gostoso apreciar os encantos da existência humana. Amar, ser amado. Cultivar a esperança, os sonhos e os ideais em nós mesmos e para aqueles que nos cercam.
A tempestade pandêmica passará como todos os outros males que vieram e passaram. "Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera no Senhor".
